O tálio é um elemento químico com número atómico 81, representa-se com o
símbolo "Tl", tem uma massa atómica de 204,4 u, na Tabela
Periódica pertence ao grupo 13 e é um metal representativo. É um elemento químico sólido, metálico e é mole e maleável (pode ser cortado com uma faca).
O tálio tem 25 isótopos (os seus números de massa variam entre 184 e 210) mas
apenas dois deles são estáveis.
Quando é exposto ao ar, no início apresenta um brilho metálico, mas rapidamente se torna cinza-azulado. Também se forma sobre ele uma camada de óxido, por isso, é preservado em óleo mineral ou em gás inerte (gás não reativo em circunstâncias normais).
O seu manuseamento tem que ser feito com muito cuidado pois é muito tóxico. O seu contacto com a pele pode provocar cancro.
O tálio foi descoberto por Sir
William Crookes em 1861 na Inglaterra. Este físico estava a analisar o telúrio
em resíduos de ácidos derivados de algumas plantas.
As
suas principais aplicações são:
- inseticidas e venenos para ratos (atualmente já não é
permitido);
- aditivo de vidros especiais (com elevados índices de
refração);
- produção de alguns fusíveis (em conjunto com o chumbo);
- na medicina nuclear para diagnosticar doenças de coração e detetar tumores.
O tálio é um metal muito raro, ou seja, atualmente apenas se conhecem três jazidas que se
localizam no Brasil, na China e no Cazaquistão. O seu preço devido à sua raridade também é elevado: pode chegar aos 6 dólares por uma grama.
HISTÓRIA
O tálio foi descoberto por Sir
William Crookes em 1861 na Inglaterra. Este físico estava a analisar o telúrio
em resíduos de ácidos derivados de algumas plantas.
Em 1892, este físico e
Claude-Auguste Lamy isolaram-no independentemente.
O nome deriva da palavra
latina "thallus" que significa "rebento".
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